2007/11/03

Blockbuster, o fim de uma dinastia

Pois é... durante muitos anos a Blockbuster (e todos os outros video clubes que surgiram no nosso país como cogumelos, antes dela) foram o ponto de passagem obrigatório para todos os amantes da 7ª arte.

Arte, e não só... quem não se lembra de esperar ansiosamente pelos últimos lançamentos? Usando todas as cunhas possíveis para por as mãos naquelas cassestes VHS antes dos outros? (E não esquecendo de rebobinar antes de entregar! ;)

Mas tudo tem um fim, e como Don Resinger disse no seu artigo: Say Goodbye to Blockbuster.

Acumulando prejuízos atrás de prejuízos, a Blockbuster tornou-se no exemplo de uma companhia que não soube acompanhar as mudanças que afectaram a nossa sociedade.

Hoje em dia é muito mais comum fazer o download dos filmes e músicas que se quer ver, do que sair de casa e ir busca-los fisicamente. E a tendência futura aponta cada vez mais nesse sentido.

Bem, de há um ano para cá que faço exactamente isso que digo. Nem me dou ao trabalho de ter os canais de TV sintonizados na sala (embora pague a TV Cabo, apenas para ter acesso ao serviço de Internet). Tudo o que vejo, é escolhido por mim, para ver quando quero sem estar sujeito aos horários e intervalos que nos são impostos.

De qualquer maneira, ficam as memórias desta época passada, onde se ia buscar cassetes VHS e DVDs às lojas de aluguer, com todas as experiências que lá se viveram... as boas e as más.
(Alguém se lembra de rebentar as fitas VHS naqueles rebobinadores ultrapotentes? E depois ter que remendar aquilo o melhor possível? pois... já muitos não se lembram... :)

Artigo também publicado em [Um Dia Fui ao Cinema]

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