Google Chrome

Tenho estado a experimentar o novo browser do Google, o Chrome e a experiência tem sido positiva - sem esquecer o facto de que é um browser novo e ainda em fase beta.

Para começar, o seu aspecto minimalista faz com nos concentremos naquilo que é realmente importante: as páginas web.
(Eu sei que isso pode ser conseguido nos outros browsers... mas aqui não é necessário andarmos a carregar em teclas de atalho para mazimizar/reduzir a área visível - é sempre assim e pronto.)

A velocidade nos site com javascripts "pesados" é também uma agradável surpresa, como já era de esperar.
(In)felizmente não tive a oportunidade de verificar se o "crash" de uma das tabs efectivamente não afecta as restantes - mas de certeza que muito se vais escrever sobre isso nestes próximos tempos.

Não se assustem se for ao "task manager" do windows e encontrarem uma dúzia de processos "Chrome" em execução - cada tab é corrida no seu próprio processo (experimentar pegar numa tab e arrastá-la para fora do browser... ;)
Embora isto faça com que o browser gaste mais memória à partida, evita que o mesmo cresça continuamente ao longo do tempo - quando fecham uma tab, toda a memória por ela usada é recuperada. Numa altura que a memória custa "uns tostões" e os computadores vêm com 2, 3, e 4GB de memória, esta opção é muito mais interessante.
Mas isso só poderei verificar deixando-o aqui aberto durante umas semanas, para comparar com o Firefox 3.

De resto, quando à "competição" com o IE 8.0 e o Firefox, acho que o interesse do Google é "pressionar" para que estes browsers não adormeçam no que diz respeito à performance necessária para as web apps futuras. Aliás, o próprio Google incentiva a que usem o seu motor de Javascript V8 (que compila o javascript para maior velocidade de execução) ou qualquer outra parte do seu código para que se avance no sentido das webapps se tornarem capazes de subsitituir muitas das aplicações que até agora eram consideradas "impossíveis" de correr num browser.

A fronteira entre o "local" e a "internet" vai começar a esbater-se cada vez mais.
Aliás, não me admiro se um dia essa diferença desaparecer completamente - mark my words! :)